terça-feira, 7 de setembro de 2010

PARABEEEEEÉNS, mãe!

O muito que te queremos dizer é impossível expressá-lo num papel branco, e por muito que as novas tecnologias facilitem as coisas, as palavras tornam-se escassas. Queremos agradecer-te pela boa e mãe exemplar que tens sido desde o momento em que te conhecemos. Desde o momento em que nos geraste. Até porque muita gente se esquece que o conhecimento entre mãe e filho, está no seu próprio geramento. Desde o momento em que a semente é “plantada” aí dentro. És tu que nos dás o primeiro conforto, a primeira “casa”. És tu que nos dás as primeiras vitaminas, nutrientes. És tu que nos dás os primeiros sons. És tu que nos sentes pela primeira vez. É esse, o laço que criamos, que deve ficar para toda a vida. Fortalecendo-o ao longo do tempo com uma rega, como se de uma planta se tratasse. No fundo, é o que somos, uma planta. Tu dás a terra, o pai a semente, e nós somos o fruto. Não há fruto sem terra, nem fruto sem semente. Isso é certo. No entanto, fizeste e deste sempre o teu melhor para a nossa construção como pessoas. Estiveste sempre presente, sempre ao nosso lado a apoiar-nos em cada ocasião, em cada momento. Mesmo ao saberes que estávamos a errar, tu deixavas nós aprendermos por nós próprios. Nós só seguíamos porque queríamos, nunca por falta de aviso. Quando chegava o momento de aprender tu nunca faltavas, apenas sublinhavas que já tinhas avisado antes. Contudo, partilhavas o nosso sofrimento. Sentias-o como qualquer boa mãe o sente. Odeias tudo o que faz mal à tua cria, como de uma mãe leoa se tratasse. Não suportas que nos pisem, não suportas que soframos, não suportas a nossa tristeza. Temos a perfeita consciência que davas este mundo, o outro, e mais algum só para nos ver estáveis, felizes. É consideravelmente gratificante saber que temos uma mãe como tu. Uma mãe que é dona de casa, boa esposa, trabalhadora, mãe a toda a hora, e acima de tudo uma grande mulher. Uma mulher que sabe sempre enfrentar e ultrapassar todos os obstáculos. Uma mulher que nunca se coloca em primeiro lugar. Pedimos desculpa por a prenda não ter o mesmo valor que tu, porque se assim quiséssemos, seria uma prenda inalcançável. Mas como sempre nos ensinaste, não são os bens materiais que importam, mas sim os sentimentos. E sei que vais dar muito mais valor a estas pequenas palavras, do que à prenda em si. Resta-nos agradecer por seres quem és connosco, e pedimos para continuares a participar na nossa vida desta forma tão presente. Nunca te esqueças que gostamos muito de ti, e que acima de tudo, orgulhamos-te pelo que és! Parabéns a todos os níveis, mas principalmente pelos teus quarenta e nove anos. I love you!

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