segunda-feira, 30 de agosto de 2010

my heartbeats.

Since 2008...
Neste momento senti vontade de escrever para ti, quem diria que o ia fazer mais uma vez?! Agora faço de uma forma completamente diferente, e ao longo deste texto vais perceber porquê. Quando começares a ler, vais perceber que não é relativamente ao mesmo e à mesma pessoa de sempre, vais-te aperceber que é para ti e vais sentir um enorme ponto de interrogação aí dentro.  Já começaste a sentir?  Não sei se fiz bem ao fazê-lo, mas simplesmente correspondi a uma "necessidade". Não me interpretes mal, só isso. Com o tempo vamo-nos esquecendo das pessoas, do seu significado, do seu valor. E de certa forma aconteceu um pouco disso comigo. Fui-me esquecendo do valor que tens, fui-me esquecendo de ti. É certo que precisou de ser assim, tive que seguir com a minha vida. No início metia-me um pouco de confusão, alimentava-me um pouco a esperança só o facto de falarmos. Mesmo que fosse um assunto completamente diferente daquilo que eu e o meu orgão propulsor queria que fosse. Uma vez disseram-me que o nosso amor só morre quando a pessoa em questão também morre dentro de nós. Não, nunca te tratei como se estivesses morto dentro de mim nem nada que se pareça. Mas com o tempo o meu amor por ti foi morrendo, sim. Foi preciso dar tempo ao tempo, tempo a mim. Foi preciso querer e acreditar. Até que falar contigo tornou-se algo normal, comecei a ver-te como um simples amigo. Alguém que continua comigo independentemente de tudo. À coisas que um desgosto amoroso não consegue abalar, é rara uma amizade não ser abalada. É difícil não levarmos mágoa dentro de nós. Quando tudo aconteceu achei que mais tarde, passar por ti, iria fazer-me doer. Que ia sentir uma saudade imensa. Que ia tremer por todos os lados. E só não me enganei em relação a uma, à última. Passar por ti, não me fez doer nem me provocou saudade. Mas fez-me tremer. Aliás, quando acontece algo que não estavamos à espera não é isso que acontece? Pelo menos a mim é. Se queres saber, fiquei orgulhosa de mim e de ti. De mim porque consegui enfrentar, e agora quando olho para trás não sinto mágoa nem rancor, sinto que já consegui descer a longa montanha que em tempos ficou atravessada na minha vida. De ti porque aparentas ser a mesma boa pessoa de sempre, com o tempo as pessoas conseguem mudar tanto e muitas das vezes para pior. O que contigo não foi o caso. Continuas a ter aquela carinha de menino bonitinho, e aquele ar que não parte um copo. (Mas eu sei que partes, ahah.) É bom saber que pode passar muito, muito tempo, mas que quando uma pessoa é realmente boa de verdade, assim continua a ser. Com o tempo não deixaste de dar as tuas palavras, e quando sabias que não estava muito bem, nunca deixaste de dar uma palavra de consolação e lembrar-me mais uma vez que estarias comigo para o que precisasse. Ouve, nestes dois anos que se passaram consegui mudar tanto e tão repentinamente que nem eu mesma dei fé pela mudança. Admito que algumas vezes consegui mudar para pior, outras para melhor, e outras simplesmente ficava "neutra". Mas agora sinto e sei que achei o caminho certo. Por vezes quando tomo opções, penso naquilo que as pessoas me diriam, ou simplesmente, pensavam caso tomasse uma opção. Tu surgiste na minha cabeça algumas vezes, e podes acreditar que a última foi à pouco tempo, foi muito recente. E sei que na minha última opção, caso soubesses, apoiar-me-ias. Às vezes penso nas tuas e nas palavras dos meus antes de tomar uma opção, e sabes o que isso significa? Que no fundo te tenho como um exemplo a seguir. Afinal de contas, como não poderia ser? Não és perfeito, ninguém é. Mas sem dúvidas que as tuas qualidades conseguem superar notávelmente os teus defeitos. E isso é um motivo de orgulho. Orgulho-me da pessoa que eras e que eu sei que não deixaste de ser. Superaste as minhas perspectivas. Foi bom rever-te, só tenho pena que seja sempre de raspão e nunca algo combinado. Mas talvez até seja melhor assim. Congratulations friend!


domingo, 29 de agosto de 2010

part of me.

Antes demais, apenas quero dizer que com estas palavras não pretendo magoar ninguém. Porque tal como acabei de dizer, são palavras, um desabafo, pensamentos. Existem dias melhores, outros piores. Uns em que me acho independente de tudo e mais alguma coisa, outros em que simplesmente dependo de tudo. Até mesmo de uma mensagem, ou de uma chamada. Ou quiça, simplesmente de um sorriso. Hoje escrevo num tom um tanto magoado, triste, desiludido. Até porque estes sentimentos vão sempre persistir até haver uma conformação a cem por cento. Quem está de fora gosta de julgar e insultar, talvez porque nunca tenham passado por esta dor. É sempre mais fácil falar sem saber o que é sentir. Sempre é, e sempre foi. Perante isso eu tento manter-me superior, demonstrar uma imagem feliz e conformada. Tento mostrar que tudo me entra a cem e sai a duzentos, mas não. As coisas não são assim tão simples, aliás, nunca foram. É preciso tempo para tudo, e enquanto não passa o tempo certo, a dor agrava-se e armazena-se dentro de nós. Talvez também seja um dos grandes motivos, escrever tudo isto aqui, porque preciso deitar parte desta dor cá para fora. Queres saber o que me atormenta o pensamento? É que juraste e prometeste tanta coisa, contaste a tua história de vida, todas as tuas angústias e sofrimentos. E deste a tua palavra, de que nunca irias voltar a cometer o mesmo erro, principalmente comigo. Mas afinal, de que te serviu aquele tempo todo? De nada? Não conseguiste aprender. Voltaste a repetir o erro, falhaste com as tuas palavras e promessas, fizeste-o acima de tudo comigo. Eu, que dizias ser tudo para ti. Que dizias amar sem fim, com a própria vida. E a ela? Disseste-lhe o mesmo? Já te julguei uma ilusão, quando tudo aconteceu achei que até agora tinhas representado um personagem e não a pessoa que realmente eras. Já cheguei a pensar que não valias a pena, tentei apagar-te de mim com a mesma rapidez que a tua relação com a outra evoluiu. Mas também já devia ter aprendido que isso não funciona. A minha cabeça dizia para te mandar para bem longe de mim, dizia que para mim tinhas morrido, que não precisava de ti, que não te queria. Outrora, o meu coração dizia estar magoado, mas que ainda precisava de ti. Aliás, eu já não sabia mesmo viver sem ti. Ter que me adaptar sem saber como, sem saber porquê e à velocidade da luz quebrou muito de mim. Fui obrigada a encontrar a minha direcção, o meu chão. Por momentos deixava o meu orgulho de parte, e tentava outra vez caminhar para ti. De que me valia? A cada vez que o tentava fazer magoavas-me cada vez mais e mais, demonstravas ser aquilo que nunca foste, aquilo que nunca me passara pela cabeça seres. Tantas vezes pedi, nem eu sei a quem, mas pedi. Pedi que voltasses a ser o miúdo que me apaixonei, o miúdo que eu conheci, o miúdo que continuara a amar. O meu pedido não teve sucesso, e então eu decidi largar as pedras e construir o meu próprio caminho. Dei-te as "últimas" palavras, tentando a abrir-te os olhos para a realidade que nunca quiseste ver. Mais uma vez desprezaste o meu tempo, a minha preocupação contigo. Desprezaste-me. Mas a culpa não foi só tua, não mesmo. A outra, aquela que para mim neste momento vale zero também teve tanta culpa quanto tu. Depois de tudo o que soube dela, não a achava capaz de te fazer o filme. Aliás, uma rapariga minimamente decente não se mete com um rapaz que namora, sabendo ela de tudo sobre a relação. Portanto, ela não foi nenhuma vítima nesta história. Não foi de todo, porque no fim foi ela que se riu de tudo isto. Foi ela que ficou por cima. Mas a vida é mesmo assim, tantas vezes os piores viram o jogo, enfrentam tudo e todos, passam por cima de quem têm que passar só pra virem à tona? Imensas vezes, é sempre assim. Mas na vida, toda a verdade vem ao de cima. Toda a gente tem o pagamento por todo o mal que faz. E ela vai tê-lo, sei que sim. Eu não perco o meu tempo com gente fútil, sem nada da cabeça. A vida encarregar-se-á disso. Retomando a ti. Foi assim que tu te revelaste, capaz de fazer juras e promessas eternas de amor, fazer alguém amar-te mais que tudo, tendo tu a perfeita consciência que basta um simples estalar de dedos e tudo muda de rumo. Tal como aconteceu. E isso revela uma índole egoísta ao mais alto nível. O teu refúgio são os desvios amorosos, talvez seja por esse mesmo motivo que já tenhas tido tantas mulheres. Como já te disse, não me arrependo de nada entre nós. Só me arrependo de ter acreditado plenamente em cada sílaba tua. Neste momento preciso ter-te por perto, fazes-me bem. Muito até. Mas só fazes quando és a pessoa que eu me apaixonei, porque quando tentas ser quem não és por vezes magoas, e mais uma vez entristeces-me. Eu sei que um dia vou conseguir desprender-me de ti, sei que um dia vou conseguir seguir a minha vida sem precisar de ti desta forma. Porque um dos meus maiores erros também foi ter-me prendido a ti assim. Pedes-me para não te deixar, e no fundo, nunca o farei. Mas agora sou eu que te peço para deitares a mão à consciência, veres o mal que causaste não só a mim mas a quem te amou/ama. Dá valor a quem gosta realmente de ti, a quem está contigo mesmo sem dares por isso. Se não aprenderes a dar valor, vais acabar por perder quem precisas. Vais acabar por bater no fundo sozinho, mas sozinho. E isso nunca foi benéfico para ninguém, muito menos para ti. Porque apesar de tudo, sei o que vales. Não deixes cair no mesmo erro pela terceira vez. A primeira foi descuido, a segunda foi estupidez e a terceira será uma total burrice. Mas também já não vou ser eu que te vou impedir, vais ter que tomar as tuas próprias decisões, vais ter que tomar conta de ti. Eu permaneço aqui, como tive antes de tudo começar. Uma boa amiga, tal como sou com todos os que merecem. Caminharei ao teu lado, de uma outra forma. Dar-te-ei na cabeça e apoiar-te-ei sempre que mereceres. Contudo isto mudaste a Ana que havia a mim, fizeste-me crescer, fizeste mudar a minha maneira de pensar. Fizeste com que o meu coração ganhasse um revestimento duplo, um medo incrível. Se antes tinha medo de confiar alguém, agora muito mais. E tu, tinhas-me dito que em ti podia confiar com todo o sentido da palavra. Deu para notar, não deu? Um dia sei que me vais pedir perdão, que me vais pedir desculpa por todo o mal que me causaste. Sei que vais agradecer-me, porque independentemente de tudo disse-te sempre as palavras certas. Um dia vais saber dar-me o valor que sempre mereci que me desses. Não é que nunca o tenhas dado, mas deixaste de dar assim que deixaste de ser o que eras. Tentei mudar os teus defeitos, e hoje sinto que foi em vão. Voltaste a ser quem eras. Mas aprendi, também, que não devemos mudar ninguém. Porque a mudança forçada, torna-se numa farsa. As pessoas tentam mudar, encarnam um personagem, cansam-se e depois voltam ao que eram. Acredito que foi isto que tenha acontecido, mas ainda bem que aconteceu em tão poucos meses, senão não sei onde isto iria parar. Aprende a dar valor à vida, ao amor. Neste aspecto, ainda tens muito que crescer, e no fundo sei que também concordas com o que te digo. Vais ser sempre, tu em mim. Seria muito ingénuo tentar apagar isso, porque por muito que tentem, não irão conseguir. E só nós sabemos disso, só nós sabemos do que falo. Quanto a quem está por fora, calem-se. Enfiem a inveja, ou simplesmente o gosto que têm pela infelicidade dos outros, num sítio que eu cá sei. Porque vocês também, não estão livres de passar por isto ou pior. E depois, arrependem-se pelo que dizem. Desculpem a extensão, e desculpa-me as palavras. Eu amo-te, é um sentimento que vai perdurar sempre dentro de mim.





Love of my life, my soulmate.

no matter what they say.

nothing last forever.
Às vezes é preciso mudar de ares. Mudar para novos sítios, mudar de rotina, conhecer novas pessoas, outras culturas. Às vezes é preciso simplesmente mudar. Mudar sempre me ajudou, diria que a mudança e eu sempre estivemos ligadas. Tal e qual como a unha da carne. No entanto, é preciso mudar sempre para melhor. Em tempos achei estar numa constante mudança, mas esse pensamento estava totalmente errado. Porque caso assim fosse, nunca iria saber quem realmente sou. Eu sei quem sou, conheço-me melhor do que qualquer outra pessoa. Sei o que quero, e preciso. Consoante o tempo e as situações vou mudando, isso é certo. Neste últimos tempos mudei imenso, mudei mesmo. Estou numa fase em que preciso de me reencontrar, preciso saber como estou. Decidi criar este blog, onde podem continuar a ler os meus textos e vice-versa, mas sinto que é uma coisa mais minha, mais íntima. Não vou fechar o outro (http://fotolog.com/reasonsays), sempre que poder/quiser vou lá actualizar aquilo, embora não o faça constantemente. Sinto que vou sentir-me mais "em casa" neste espaço, é mais meu. Vou depositar todas as palavras, alegrias e sofrimentos. Vou partilhar momentos, situações e pessoas importantes. Afinal de contas, é disso que eu preciso. De mim, e dos meus. Interrogaste se preciso de ti? Responder-te-ei com o tempo.