ana ramalho .
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
give me one reason.
Sei que já passou algum bom tempo desde que não vinha aqui escrever, mas a falta de tempo e a pouca paciência para ficar aqui sentada em frente a um ecrã de computador estiveram no auge durante todos estes dias. Talvez porque a minha felicidade também estivesse bem lá em cima, mas agora que ela retornou um pouco ao seu "ninho", senti uma necessidade enorme de escrever. Não sei bem porquê, mas conseguiste fazer-me tão feliz. Conseguiste cuidar tão bem das feridas que estavam aqui tão dentro por sarar. Tentaram falar de ti, julgar-te. Mas como te disse logo desde início, se eu fosse dar atenção a tudo o que me dizem, a esta hora estava de costas voltadas com todo o mundo. Ignorei, porque eu também tenho o direito de estar errada. Felizmente ou infelizmente sinto que não estive. Soubeste tão bem criar um aconchego de mim, soubeste tão bem estar lá e dizer aquilo que precisava ouvir. Há verdades que doiem, mas que precisam de ser ouvidas. Mas tu conseguiste dize-las de uma forma em que toda a dor se retirava, tornavas doce uma palavra amarga. Tornavas um momento comum, num momento único. A força do teu olhar, a força com que olhas para mim deixa-me quieta. Parece que consegues sentir o que sinto, saber o que penso, saber o que quero. Isso dá-me medo, mas ao mesmo tempo, conforto. É bom quando temos alguém assim connosco, nem que seja só por dois minutos em vinte e quatro horas. Agradeço-te de uma forma imensa por tudo aquilo que tens conseguido fazer por mim. Gosto muito de ti, you're special.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Não há palavras suficientemente concretas para explicar todos os sentimentos que ganharam vida em mim com uma simples melodia. Não, não me interpretes mal. Foram sentimentos puros, genuínos, sem qualquer tipo de intenções ou exclamações amorosas. Foram sentimentos de conforto, bem-estar, saudade. Senti que foi um género de apelo a dizer: estou aqui. Porque afinal de contas, à muito tempo que não sentia isso. A música sempre foi uma das nossas melhores ligações, é através delas que conseguimos ver o estado de espírito um do outro. E por vezes basta apenas uma música, e nada de palavras. Tal como foi o caso. Tinha saudades da tua presença, obrigada por teres dado este "sinal". Eu nunca, me esqueci de ti.
"Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar.."
terça-feira, 14 de setembro de 2010
don't know anything.
Às vezes gostava de voltar a sentir-me segura, sentir-me no meu mundo. Tenho saudades daquilo que era, daquilo que me fazia realmente feliz. Não é que agora não o seja, porque sou. Mas está tudo tão diferente, tão mudado. O cenário ao qual estava habituada mudou com a mesma felicidade que respiro, é estranho. Muito estranho mesmo. Lidar com coisas que são completamente o oposto de mim, coisas que não se enquadram minimamente naquilo que quero, desejo e preciso. Gostava de te ter comigo em cada insegurança, em cada medo, em cada obstáculo. A distância não é imensa, mas é suficientemente grande para eu sentir esta tua falta. A falta de algo que na verdade nunca me pertenceu, que eu nunca conheci, que nunca existiu. A falta de não sei o quê, nem como e muito menos porquê. Simplesmente falta-me algo. Preciso desse algo, e ainda mais de mim. I'm trying, i'm trying (..)
please don't be scared.
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here <3
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
já sinto a falta.
goodbye holidays.
Mais um verão chegou ao fim, amanhã inicia-se um novo percurso escolar que eu espero terminar com grande sucesso. Admito que estou um pouco "anciosa" para enfrentar tudo o que tenho pela frente, mas simultaneamente, um certo medo. Como será que me vou adaptar? No entanto, darei o meu melhor em todos os aspectos. É hoje às 16:30h o início de tudo, ou quase tudo. Com certeza será o início de uma nova e grande etapa, estarei eu pronta para a ultrapassar? Até ontem não estava disposta para que as aulas começassem, mas hoje já acordei com um espírito mais académico e até quero que as horas passem depressa. Tenho um medo enorme que tudo isto consiga desmoronar um pouco da nossa amizade, tenho mesmo. Obrigada por me terem proporcionado os melhores momentos de sempre neste verão, foram incansáveis! Vou ter tanta saudade disto, da vossa presença diária, das nossas aventuras, histórias, das chamadas a meio da noite, dos privados, da troca de mensagens a qualquer altura, pelas danças, pelos nossos lanches tanto em casa como no centro, (..) vou ter tanta saudade, simplesmente! Não quero que nada disto acabe, e no que depender de mim, vou procurar fortalecer sempre aquilo que me faz bem. Contudo e como já é habitual, não vou poder vir à net nos próximos tempos. Tudo por uma questão de hábito, tenho que arranjar e obdecer aos métodos de estudo. Voltarei a dar novidades assim que puder, prometo. Vou deixar umas imagens dos altos e baixos deste verão, só para mais tarde recordar. Um beijinho grande, Ana.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
how long?
Questiono-me quanto tempo levaste a tentar, para finalmente conseguires exprimir todos os teus sentimentos. Será que foi muito, pouco? Será que recuaste com medo da resposta, ou será que avançaste sem medo algum? Certamente não sei, nem nunca irei saber. Eu não tive medo de avançar, nem de recuar. Simplesmente fiquei quieta, enquanto tudo nos passava à frente. À muito tempo, guardei nos rascunhos tudo o que se fizera sentir e agora é tarde demais para reenviar tudo aquilo que queria. Passou demasiado tempo, demasiadas situações. Não nos deviamos ter basiado em perspectivas, em futuros. Deviamos ter vivenciado o presente, aproveitar o momento, o que era nosso. Deixa de ser superficial, injusto. Deixa de cometer erros com quem realmente gosta de ti, aproveita o que tens, o que sabes que te faz bem e feliz. És muito mais que isso, muito mais que uma rocha. Cria os teus sonhos, os teus objectivos. Impõe as tuas próprias regras, traça os teus limites. Fica disposto a ajudar quem for necessário, aprende a partilhar o teu amor, aprende a dar o mundo que sabes que realmente podes dar e não cries ilusões. (somente palavras, para ninguém em especial)
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